Premissas
Conheça as premissas da Rede Latino-americana de Alfabetização
A Rede Latino-americana de Alfabetização assume uma concepção didática que começou a ser elaborada por volta de 1980, a partir da revolução conceitual produzida no campo da escrita pelas investigações psicogenéticas dirigidas por Emilia Ferreiro. Estas investigações colocaram em primeiro plano o sujeito da aprendizagem ao mostrar que – desde muito cedo e tal como o fazem com outros objetos de conhecimento – as crianças se colocam problemas cognitivos, elaboram hipóteses originais e, ao longo de um processo não linear que supõe enfrentar e resolver diversos conflitos, aproximam-se progressivamente da reconstrução da alfabeticidade. Compreender em que consiste a atividade intelectual das crianças frente ao sistema de escrita levou também a reconceitualizar o objeto de conhecimento, a deixar de concebê-lo como simples código de transcrição para entendê-lo como sistema de representação da linguagem.
Estudos realizados em outros campos do saber – não somente investigações psicolinguísticas, mas também trabalhos da área de história e sociologia da leitura, assim como de antropologia da escrita – contribuíram também para redefinir o objeto de ensino, a entender que a apropriação do sistema de escrita só tem sentido no marco de uma incorporação crescente às culturas do escrito, às práticas sociais de leitura e de escrita.
As investigações didáticas que estudaram o desenvolvimento em aula de propostas elaboradas a partir da perspectiva teórica antes definida permitiram explicitar condições de ensino, situações didáticas e intervenções docentes que contribuem para os avanços dos aprendizes como leitoras/es e escritoras/es.
Entre as condições didáticas criadas em sala de aula, destacamos como fundamental que as crianças se sintam autorizadas a ler e a escrever por si mesmas, além de serem encorajadas e desafiadas a refletirem sobre a escrita.
As premissas enunciadas a seguir estão baseadas nas investigações antes assinaladas e se referem tanto à alfabetização de crianças como de adolescentes, jovens e adultos.
Estudos realizados em outros campos do saber – não somente investigações psicolinguísticas, mas também trabalhos da área de história e sociologia da leitura, assim como de antropologia da escrita – contribuíram também para redefinir o objeto de ensino, a entender que a apropriação do sistema de escrita só tem sentido no marco de uma incorporação crescente às culturas do escrito, às práticas sociais de leitura e de escrita.
As investigações didáticas que estudaram o desenvolvimento em aula de propostas elaboradas a partir da perspectiva teórica antes definida permitiram explicitar condições de ensino, situações didáticas e intervenções docentes que contribuem para os avanços dos aprendizes como leitoras/es e escritoras/es.
Entre as condições didáticas criadas em sala de aula, destacamos como fundamental que as crianças se sintam autorizadas a ler e a escrever por si mesmas, além de serem encorajadas e desafiadas a refletirem sobre a escrita.
As premissas enunciadas a seguir estão baseadas nas investigações antes assinaladas e se referem tanto à alfabetização de crianças como de adolescentes, jovens e adultos.